SURUBÃO do PEDRO II Realengo com Novinhas, Zona Oeste do Rio
Bacanal com Novinhas e Rapazes do Colégio Pedro II Campus Realengo II
A maioria dos participantes da grande orgia seria de rapazes e moças de 12 a 15 anos (chamadas de novinhas na cultura negra do funk). Eles teriam feito uma suruba no bloco C do campus Realengo II do Colégio Pedro II (Rua Bernardo de Vasconcelos, 941 - Realengo, Rio de Janeiro - RJ, 21710-261), na Zona Oeste carioca, segundo áudios vazados. Mais de 16 adolescentes teriam participado do sexo grupal envolvendo alunos do 6° ao 9° anos do ensino fundamental. Uma pós-novinha de 19 anos também teria participado e transado com um rapaz de 13 anos (seriam parceiros sexuais de longa data). Uma das alunas disse ter testemunhado o evento:
"Eles marcaram uma suruba (sic) Quando eu fui no bloco C, eu vi o que tinha acontecido. Tinha mais de 16 pessoas". (Aluna)
A mãe de uma novinha de 12 anos que é estuda na escola, afirmou:
"Seria quase todo mundo abaixo de 16 anos. E o encontro já estava marcado por WhatsApp. Foi tudo combinado". (Mãe de uma aluna de 12 anos)
Sexo em grupo com mais de 16 pessoas? Não é à toa que o bacanal foi chamado "surubão".
Não é nenhuma surpresa que rapazes e moças façam sexo em escolas, bailes funks, motéis, etc. A surubada ou surubão no CP2 Realengo acontece em várias escolas públicas e privadas. Infelizmente, por lei, sexo antes dos 14 anos é considerado crime, estupro vulnerável. Felizmente. há proposta de reduzir essa idade para 12 anos (PLS nº 111/1996 e PLS 236/2012), garantindo assim dignidade sexual para os adolescentes de 12 e 13 anos. A criminalização do sexo consentido é uma violação de direitos humanos.
A criminalização do sexo consensual atrapalha o cuidado com a saúde e leva esses adultos jovens a correrem riscos desnecessários para viverem sua sexualidade. A lei deveria respeitar a puberdade. A espécie humana atinge a puberdade para se reproduzir. Há o afloramento natural do erotismo. Essa é a principal motivação para os rapazes e as novinhas fazerem sexo. É por isso que o substantivo "novinha" surgiu na cultura negra do funk. Sexo consensual deve ser caso de saúde, não de polícia. A preocupação deveria ser em orientar e cuidar desses jovens para evitar a propagação de DSTs e gravidezes indesejadas. Tratar como caso de polícia é jogar a sexualidade do jovem na clandestinidade. Pelos áudios vazados, essa galera já é sexualmente ativa há um tempo. O foco deveria ser em cuidar da saúde, tirar a prática sexual da clandestinidade.
A investigação policial foi aberta após supostos relatos circularem nas redes sociais, inclusive com divulgação de nomes de estudantes envolvidos no bacanal. O delegado Flávio Ferreira Rodrigues, da 33ª DP (Realengo) é o responsável pelo inquérito do caso na Polícia Civil. Internamente, o campus do Colégio Pedro II Realengo II abriu apurações que já teria identificado oito adolescentes. Esses adultos jovens teriam sido temporariamente suspensos, de acordo com comunicado enviado aos responsáveis. Ao Globo, Marcus Vinicius Pinheiro Costa, o diretor do campus Realengo do Colégio Pedro II, teria afirmado que o grupo de alunos do surubão teriam acessado uma área do colégio que está atualmente isolada para reparos, situação que também será apurada. A unidade tem 1.900 alunos. Marcus Vinicius teria afirmado que comunicou o 14º BPM (Bangu), que enviou um PM ao campus apenas para uma conversa com a direção. A orgia teria acontecido na manhã da última segunda-feira (21/09/2022).
A direção do campus suspendeu a participação do ensino fundamental na festa do 3º ano do ensino médio, no dia 8 de outubro 2022.
Comentários
Postar um comentário
Não seja etarista! O preconceito etário mata.