Yasmin Morais Vulva Negra, Etarismo e Ignorância

Yasmin Morais Vulva Negra, Etarismo e Ignorância Biológica

Leonardo DiCaprio É Vítima de Etarismo

Em alguns de seus textos, Yasmin Morais do Vulva Negra, projeto feminista radical, promove etarismo (idadismo, ageísmo, preconceito etário) e deixa claro sua ignorância em assuntos abordados. Ela acusa Leonardo DiCaprio de transformar mulheres em objetos com data de validade. Leonardo é apontado por namorar apenas mulheres de até 25 anos (apesar de ele recentemente ter se envolvido com a modelo Gigi Hadid, de 27 anos). Não dá para saber o que poderia motivar o suposto critério dele por mulheres de até 25 anos. Mas, uma coisa é certa, se só namorasse mulheres da idade dele, ele não seria hostilizado nas redes sociais. Leonardo DiCaprio é claramente uma vítima de etarismo e preconceito interetário. Ele não se limita a padrões idealizados na anglosfera, como estar com alguém da sua idade e, por isso, é hostilizado. Nenhum homem branco é execrado por só se relacionar com mulheres brancas, mas o homem negro é criticado até por ativistas de movimento negro (caso de afromisandria). A diversidade incomoda a mentalidade anglo-puritana.

Yasmin Morais também reproduz o vitimismo puritano da mulher branca jovem e indefesa. Infantilização essa já apontada por Camille Paglia. É irônico quem se diz feminista contra o patriarcado ficar infantilizando e desempoderando mulheres, especialmente as mais jovens. Uma atitude tipicamente patriarcal. Bastar ler textos antigos para ver que negar direitos às mulheres era uma forma de "protegê-las". A mulher não podia fazer suas escolheres nem ter seus próprios bens para que ela não corresse o risco de perdê-los para algum espertinho trapaceiro. Tratar mulheres como bebês gigantes só vai perpetuar a opressão contras as mulheres que o feminismo diz combater. A independência e autonomia têm seus riscos, mas há seus bônus. Acovardar mulheres por medo de arrependimento, ou riscos, é apequená-las e torná-las subjugadas. Que feminismo é esse que promove a subjugação de mulheres?

Pode ser que DiCaprio esteja evitando mulheres 25+ para não decepcioná-las. É comum modelos chegaram aos 30 e querem casar e ter filhos. Ele liberá-las antes daria tempo para elas conhecerem e escolherem homens focados em formarem famílias com elas. O etarismo em Yasmin Morais não a permite ver que o astro de Hollywood possa estar fazendo um grande favor a essas manequins. Se DiCaprio não está com vontade de formar famílias com elas, não faz sentido ele namorar mulheres 25+ que tendem a querer formar família e ter filhos, mesmo que não digam isso inicialmente. Por outro lado, essas modelos não iriam querer se relacionar com DiCaprio caso ele fosse um porteiro em vez de ator famoso de Hollywood. Essa questão de mulheres só quererem se relacionar com homens de nível social acima do delas ninguém problematiza.

Não se Pode Ignorar a Biologia

Yasmin Morais esbanja etarismo e ignorância nos seus textos. Ela associa a preferência biológica de homens por mulheres jovens ao que ela chama de cultura da pedofilia (o termo não foi inventado por ela. Ela apenas reproduz bobagens preconceituosas da anglosfera). Não existe a cultura da pedofilia. Como negacionista biológica, Yasmin Morais ignora completamente que a espécie humana atinge a puberdade para se reproduzir. A puberdade aflora o erotismo natural, que alcança o seu ápice e depois decai. Em todos estes casos, Latino, Caetano Veloso, Marcio Garcia, Youtube Gustavo Lázaro, etc., há algo em comum: as mulheres já atingiram a puberdade. São mulheres adultas biológicas! São casais de adultos biológicos. A adolescência é uma construção social. Uma adolescência biológica, chamada de fase juvenil, seria apenas a fase inicial da puberdade, em geral, entre 9 e 12 anos. Já a infância é antes da puberdade trabalhar, em geral, abaixo dos 9 anos de idade. Crianças são impúberes e, portanto, estéreis.

Não Existe Cultura da Pedofilia

No campo do erotismo, não há interesse sexual relevante por mulheres pré-púberes, em geral, meninas menores de 9 anos. A banalização da palavra pedofilia, além de ser desonesta e um erro conceitual, ajuda a estigmatizar e marginalizar culturas negras periféricas. O surgimento do termo "novinha" na cultura negra do funk carioca é consequência da puberdade. Novinhas não são meninas menores de 9 anos. Pelo menos não no sentido erótico. O funk apenas retrata a realidade biológica da sexualização natural da adolescência pela puberdade. Logo, não faz sentido falar em cultura da pedofilia. Infelizmente, Yasmin Morais reproduz o elitismo anglo-puritano de marginalização de culturas periféricas, como a cultura negra do funk carioca. A escritora do Vulva Negra chega ao ponto de afirmar que sexo não é um direito, colocando abaixo os direitos sexuais e reprodutivos da mulheres, mesmo que inconscientemente.

Corpo Saudável Não é Construção Social

O negacionismo biológico de Yasmin Morais não para ao ignorar que mulheres jovens sejam mais atraentes, ela ignora também a forma física feminina saudável: um corpo magro com gorduras na nádegas e nas coxas (gorduras essas usadas para formar o bebê!). As mulheres estão certas em buscarem por uma forma saudável com gordura na nádegas e nas coxas em vez de deixar a barriga crescer acumulando gordura no abdômen, conhecidamente prejudicial à saúde pela medicina atual. Um corpo magro não é indefeso. Pelo contrário, é um corpo mais saudável, disposto, forte e ágil. Indefeso é o corpo gordo, que sofre de várias limitações e complicações. Gordura já foi sinônimo de status social pras elites. Pessoas por terem a mesa farta se achavam melhores que aquelas que passavam fome. Com os alimentos industrializados, ricos em carboidratos, e com a migração da população das zonas rurais para as urbanas, as pessoas passaram a consumirem mais energia e a gastar menos. Ser gordo deixou de ser sinônimo de ser bem alimentado.

Adolescente Atleta Não É Superior a Outras Moças

Outro erro da Yasmin Morais é exaltar jovens mulheres atletas em detrimento de moças que engravidam, casam ou são apenas "normais". Yasmin mais uma vez reproduz a cultura dominante corrente (anglo-puritano) e, como consequência, ignora que excesso de prática esportiva pode prejudicar o desenvolvimento das garotas. Também não se problematiza que crianças que vão para escola têm mais miopia e outros problemas de visão. Apesar deste blog reconhecer e parabenizar o potencial da Rayssa Leal no artigo "Novinhas Dominaram o Pódio do Skate nas Olimpíadas Tóquio 2020", não se pode dar espaço para gravidezfobia e preconceitos contra culturas diversas da dominante da anglosfera. A jovem que engravida ou casa é tão digna quanto Rayssa Leal. Não dá pra esperar que todas as novinhas ganhem medalhas. A pressão social por resultados e o esporte competitivo, que requer muito do físico, podem prejudicar o desenvolvimento (por exemplo, o corpo tira energia do crescimento pra disponibilizá-lo para a atividade exaustiva) e a saúde dessas mulheres jovens. Isso não é problematizado. Apenas se problematizam culturas periféricas. Comumente feito pelo "Ocidente". Yasmin Morais ignora possíveis malefícios da cultura dominante.

Yasmin Morais Vulva Negra, Anglocentrismo e Eurocentrismo

Talvez o maior problema de Yasmin Morais é ser anglocêntrica. O seu etarismo pode ser consequência disso. A ativista negra não é uma resistência ao imperialismo e colonialismo. Ironicamente, ela se coloca como crítica do eurocentrismo, mas reproduz bobagens dos EUA/Inglaterra sem filtro algum. Sem senso crítico. Um exemplo simples é quando ela fala de adolescentes e homens adultos, ignorando que ambos são adultos biológicos e reproduzindo o conceito social europeu de adolescente recheado com o puritanismo inglês que busca anular o erotismo natural e nivelar adultas biológicas jovens a crianças, partindo da idealização da criança assexuada, numa tentativa histórica de controle da sexualidade feminina. Uma mulher negra, que se diz antirracista, não deveria ficar baixando a cabeça para imperialistas e colonialistas. Esse é um erro de muitos que se dizem pela defensa da negritude (o erro já começa em limitar a negritude à pretitude africana, ignorando os índios, chamados de "negros da terra", na miscigenação brasileira. Na lei e pelo IBGE, pardos são negros, assim como os pretos). Não faz sentido Yasmin se dizer representante do feminismo de raiz e negro brasileiro na Europa e não ter um filtro crítico sobre o feminismo radical e o movimento negro americanos. Logo, ela não está representando o que diz representar, mas sim apenas sendo uma filial do imperialismo.


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