Etarismo e Apologia da Violência no Catarinas

Etarismo e Apologia da Violência no Portal Catarinas

Fernanda Pessoa de Carvalho, Idadismo, Racismo e Violência

A jornalista Fernanda Pessoa de Carvalho fez uma reportagem etarista, machista e de apologia da violência no dia 7 de novembro de 2022. Violência não se justifica. Muito menos por causa de um bilhete. A matéria antijornalística nem a lei respeita por chamar de criança uma adolescente de 13 anos anos. Isso também é etarismo e machismo. É contraditório uma seguidora do feminismo apoiar ou ser conivente com uma violência machista, patriarcal. É a velha defesa da "honra" das moças turbinada com etarismo (idadismo, preconceito etário) e sendo endossada por um portal que se diz feminista e pelos direitos humanos.

É curioso como alguém que se diz "ativista em movimentos antirracistas", como a Fernanda Pessoa, ignore a violência sofrida pelo homem, que foi a verdadeira vítima, como constatado pela delegada do caso. Deve-se lembrar que quem mais é vítima de violência é a população negra. Ativista que acha tudo bem haver violência por causa de um bilhete deveria refletir sobre a própria postura. Tudo bem espancar um negro que furta ou que pareça ladrão? Tudo bem a violência policial? Fernanda deveria refletir sobre o seu antijornalismo.

Violência Física e Preconceito Etário não se Justificam

Sobre o caso de violência física motivada por machismo e idadismo: Na segunda-feira, dia 31 de outubro de 2022, jovens do condomínio residencial Moradas 3, em Palhoça, na Grande Florianópolis, num parque. Entre eles, estava a filha, de 13 anos. da representante comercial indiciada por violência, Cristiane Cordeiro. A moça foi abordada por um garoto mais novo que lhe entregou um bilhete onde constava um nome, um número de celular e as frases: “Pode chamar!!! Te achei linda…” com o desenho de três corações. A matéria etarista do portal tratou o caso com assédio. Como pode um mero bilhete ser assédio? Muito menos é caso de patrão usando sua posição para ter sexo com empregado. Não se deveria banalizar a palavra assédio.

Cristiane Cordeiro, a mãe da jovem mulher, admite que agrediu o rapaz: “Eu não aguentei e o agredi, bati bastante na região do rosto”. Ela cometeu violência física e ainda achou ruim ter sido tratada como "autora de crime contra o homem". Violência não se justifica. Muito menos por causa de um mero bilhete. A agressora foi claramente motivada por etarismo e machismo. É a velha defesa da "honra" combinada com preconceito etário. Queria ver se a filha da Cristiane apanhasse, seja por ciúmes de namorados ou por qualquer outro motivo, se ela iria achar normal, ou justificada, a agressão física.

Catarinas não é pelos Direitos Humanos

O portal Catarinas não questionou o preconceito etário e a violência física por parte de Cristiane Cordeiro. O portal parece endossar tais condutas lamentáveis quando publica esse tipo de notícia dando voz ao preconceito e à violência. A filha da Cristiane foi vítima de quê? De um bilhete? Isso é motivo pra agredir alguém? Se o homem estava querendo paquerar a filha dela por achá-la bonita, não seria mais fácil e simples ela dizer não? Não é suficiente para um etarista? E para piorar um portal que se diz pelos direitos humanos ainda publica esse absurdo.    

O perfis de Catarinas, Fernanda Pessoa de Carvalho e Paula Guimarães, quando questionados sobre o artigo preconceituoso e de apologia da violência, bloqueou o nosso perfil contra o etarismo no Instagram. É no mínimo irônico gente que se diz pelos direitos humanos não aceitar nem conversar sobre o assunto. Medo de reconhecer seus erros e preconceitos? Dizer-se pelos direitos humanos é fácil, qualquer um se diz. Já praticar é outra história.  

O portal Catarinas se diz propor um jornalismo como um direito e os direitos humanos como uma premissa básica para a produção do jornalismo. Mas, que premissa é essa que ignora o etarismo e a apologia da violência? A jornalista Paula Guimarães é cofundadora e editora executiva do Catarinas. Ela é alvo da CPI do Aborto, instalada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Fazem parte também Mariana Fraga, Inara Fonseca, Jess Carvalho, Fernanda Pessoa de Carvalho, Daniela Valenga, Kelly Ribeiro, Morgani Guzzo, Joanna Burigo, Cirene Cândido e Marlene De Fáveri.

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